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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

        Abandonados

"Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável. Quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável."
Augusto Cury


Poucas são as pessoas que acreditam em amor próprio, auto valorização, em desenvolvimento pessoal, mas uma coisa é certa, nos momentos de maior angustia quase nunca temos alguém para nos amparar. Uns até tem, mas lá no fundo do coração e da alma, ninguém além de nós mesmos poderemos enxergar o que realmente estamos passando.  Amamos a outros e esquecemos de nos mesmos, colocamos diante de nós as necessidades de outros, os quereres ou não quereres de outros, e assim aos poucos nos deixamos de lado... 
Para agradar um amigo, um colega, um marido ou esposa, e quando nos deparamos o que nos resta é só o cansaço e o sentimento de algo está faltando. 
Isso por que nos falta é tudo aquilo que cedemos pra agradar e manter aqueles que muitas das vezes nem sequer nos retribui amor ou no mínimo respeito. Digo tudo isso porque sei através não só de experiência própria, mas também por observação, por ter visto e vivido muitas situações ruins nas quais levaram pedacinhos meus e precisei me juntar aos poucos e sozinha, até aprender a quem devo dar valor primeiro, parece não significar muito mas com um pouco de raciocínio e lembranças creio eu que muitas pessoas tenham passado pelo mesmo. 
Reservar algo de bom todos os dias a nós mesmos já é um bom começo pra quem estiver perdido e desfragmentado por este mundo a fora. 
Não pensem que é bobagem dedicar um momento ou algumas prioridades a si mesmos, não pensem que amar a si mesmos e só se achar bonita(o) e desfazer de outros, porque muitos confundem as coisas, amar a si próprio é estar em paz consigo do jeitinho que se é, com todas as falhas, todos os defeitos, e se por em primeiro lugar quando se tratar de certos momentos e assuntos. Devemos saber o que realmente somos o que nos faz ou não bem ou mal, o que precisamos. 

Porque ninguém além de nós mesmos seremos capazes de levantar e seguir adiante aos pedaços ou não, para que a companhia de nós mesmos seja o suficiente independentemente do lugar ou situação.



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